segunda-feira, 30 de novembro de 2009

[ de como eu fiquei bruta ]

quis levantar e sair. quis, em vão, conter as lágrimas. mas deixei os olhos ardendo. resisti, porque só quem já teve um grande amor que se esvaiu viveu a perplexidade do fim, o fundo do poço, o ritual de sobrevivência (respira!), o eu e o outro, o último encontro, o ritual de cura, a paramentação para a morte e finalmente o renascimento.

quis te escrever pra te contar quantas chaves eu ganhei, quantas portas eu já abri e quantas já fechei. mas na impossibilidade, escrevo aqui, como se falando do nosso amor ele não morresse nunca e eu mantivesse um romance secreto sem nem sequer você saber....

desculpa.
é que eu preciso de um amor assim como um respiro para entrar no compasso...

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