segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
[essencial]
E que a amizade se transformou em um carinho sem tamanho?
Bom, este por sua vez aumentou e se transformou em amor,que por sua vez, aumentou e aumentou e se transformou em necessidade.
Na necessidade que eu sinto de estar sempre ao seu lado que também aumentou e virou essência.
Essência da minha vida, que é você...
SEMPRE.
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
[ a insistência do amor ]
Mesmo que amar não seja assim tão fácil, você pensa, amar não é assim tão fácil quando já não se ama. Que depois do amor ter surgido, vivido e morrido e virado qualquer coisa feito uma planta ou qualquer matéria orgânica, não vai virar semente. Amar não é semente para virar planta e regar e cuidar e essas coisas tolas que a gente gosta de pensar quando está feliz, essa felicidade tola como são todas as felicidades e tudo mais que nos faz pensar que é possível recuperar o irrecuperável. Tudo isso você deve estar pensando agora enquanto me lê.
Ontem fiquei pensando nisso, no amor, na insistência do amor, como se o amor pudesse nos salvar do ódio, da loucura e até do desejo. Eu acredito nisso porque ainda te amo. Quer dizer, te amo e pronto (sem ainda). Porque amor que é amor não acaba nunca. Ele fica guardado numa gavetinha reservado pra aquela pessoa apenas. Então fiquei pensando se nem mesmo do amor o amor nos salvaria, mas acho que o amor nunca será suficiente para aplacar o amor.
Um amor tão grande, você entende? Nesse amor cabem os segredos que se escondem nas frestas da aparência, as falhas desse personagem que inventamos diariamente. Nesse amor cabe a histeria, cabem manias doces de arrumar pacotinhos de açúcar na mesa do restaurante. Nesse amor cabem o vício e o conflito, como também a compreensão do silêncio - que eu não tive, mas agora percebo que cabe. Nesse amor cabe a suavidade da pessoa mais sensível que conheci e também o arrebatamento necessário. Nesse amor cabem nossas forças e nossas fraquezas. Nesse amor cabe. Ponto.
Mas é preciso coragem para receber todo esse amor.
Eu entendo, você simplismente não tem essa coragem.
O medo, o medo que nos paralisa, o medo que nos detém, o medo que nos faz recortar tudo em fatias.
Primeiro, segundo, terceiro.
O medo enumerando razões para me deixar.
[ desespero ]
Não é a ausência.
Não é o vazio.
Não é a dor.
É saber que isso tudo vai durar por muito tempo.
=/
[ ? ]
pois bem.
Fique sabendo que eu NUNCA vou desistir de nós dois!!
NUNCAAA!!
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
[ de como eu fiquei bruta ]
quis te escrever pra te contar quantas chaves eu ganhei, quantas portas eu já abri e quantas já fechei. mas na impossibilidade, escrevo aqui, como se falando do nosso amor ele não morresse nunca e eu mantivesse um romance secreto sem nem sequer você saber....
desculpa.
é que eu preciso de um amor assim como um respiro para entrar no compasso...
[ vida, strogonoff e hidromassagem ]
sim, porque al-guém TEM que ter escrito isto.
senão como você me explicaesses encontros inacreditáveis da vida?
essa sintonia, essa saudade, como tudo se encaixa?
está escrito em algum lugar.
TEM que estar.
você não acha?
eu
[ o que não tem limite ]
mas em resumo é que hoje eu te amo mais do que ontem.
minha fé é incorrigível...
[ amanhã é hoje ]
sábado, 28 de novembro de 2009
[ Talvez ]
Saudades de momentos bons... De amigos... De alguém...
Penso que não deveria sentir essa saudade! Ou não poderia! Não sei, apenas senti uma coisa que me perseguiu durante todo o dia, que sempre levava meus pensamentos até você! Senti saudade do que deveria ter feito e sentido um dia, mas não fiz! Lembrei dos teus sorrisos, do teu cheiro e do teu perfume, que até hoje me persegue! (chefinhopatia?) Do gosto da tua boca. Lembrei do teu abraço, do aconchego dos teus braços! Lembrei de como era confortável estar com você! Das brincadeiras, dos momentos, das palavras...
Como tudo sempre foi tão perfeito (ou pelo menos, deveria ter sido!). Lembrei dos maravilhosos sorrisos e gargalhadas que já dei por você, e para você! Lembrei dos momentos ruins. Afinal, a vida não é feita apenas de bons momentos. Porém, nenhum deles foi tão forte que me fizesse repensar e não sentir saudades - mesmo eu forçando para não senti-la. Hoje você me fez muita falta! Mais falta do que já havia feito! Ou do que imaginei que pudesse fazer! Não deveria sentir? Não poderia? Não tenho resposta... Apenas senti! Mesmo que amanhã não sinta mais, que depois não exista, e que apenas passe, hoje eu senti! E mesmo que nunca tenha feito sentido, que nunca faça (apesar de eu acreditar que ainda terá sentido)... eu senti! Eu senti! Eu senti! E repito: eu senti! Não preciso ter vergonha, nem esconder. E mesmo que, ainda assim, você acredite que eu não deva ou não possa sentir, eu senti! Se foi correto ou não, também não sei. Senti saudade por ter sido bom e ruim ao mesmo tempo. Por ter sido curto e longo. Por ter sido real e imaginário. Por ter sido forte e fraco.
Talvez, por ter te deixado ir...
[ A arte de viver da fé ]
Não é assim tão complicado
Não é difícil perceber
Quem de nós dois
Vai dizer que é impossível
O amor acontecer
Se eu disser que já nem sinto nada
Que a estrada sem você é mais segura
Eu sei você vai rir da minha cara
Eu já conheço o teu sorriso, leio teu olhar
Teu sorriso é só disfarce
E eu já nem preciso
Sinto dizer
Que amo mesmo, tá ruim pra disfarçar
Entre nós dois
Não cabe mais nenhum segredo
Além do que já combinamos
No vão das coisas que a gente disse
Não cabe mais sermos somente amigos
E quando eu falo que eu já nem quero
A frase fica pelo avesso
Meio na contra-mão
E quando finjo que esqueço
Eu não esqueci nada
E cada vez que eu fujo, eu me aproximo mais
E te perder de vista assim é ruim demais
E é por isso que atravesso o teu futuro
E faço das lembranças um lugar seguro
Não é que eu queira reviver nenhum passado
Nem revirar um sentimento revirado
Mas toda vez que eu procuro uma saída
Acabo entrando sem querer na sua vida
Eu procurei qualquer desculpa pra não te encarar
Pra não dizer de novo e sempre a mesma coisa
Falar só por falar
Que eu já não tô nem aí pra essa conversa
Que a história de nós dois não me interessa..."
E nós (_se é que ainda existe "nós"_) somos exatamente assim.
Tanta coisa que se passa, tanta coisa que muda.
Mas o sentimento está aqui. Intacto. Crescendo.
VIVO. Vida.
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
[ O problema ]
[ Das dores inevitáveis dentro da espera ]
tento me distrair na alegria. mas a verdade é que me dói....
pra você não quero dor
você é a luz do caminho
é o ninho onde eu vou morar
você é o presente, o colo e o destino
você é a sorte de um amor tranqüilo
[ Amar? ]
Sou como uma membrana permeável.
Se eu amo você, eu lhe dou tudo que tenho.
Dou-lhe o meu tempo, a minha dedicação, a minha bunda, o meu dinheiro, a minha família, o meu cachorro, o dinheiro do meu cachorro, o tempo do meu cachorro - tudo.
Se eu amo você, carregarei para você toda a sua dor, assumirei por você todas as suas dívidas (em todos os sentidos da palavra), protegerei você da sua própria insegurança, projetarei em você todo tipo de qualidade que você na verdade nunca cultivou em si mesmo e comprarei presentes de natal para sua família inteira.
Eu lhe darei o sol e a chuva e, se não estiverem disponíveis,
darei-lhe um vale de sol e um vale de chuva.
Darei a você tudo isso e mais, até ficar tão exausta e debilitada que a única maneira que terei de recuperar minha energia será me apaixonar por outra pessoa.
Não é com orgulho que revelo esses fatos sobre mim mesma, mas é assim que sempre foi."
Li hoje, mas sabia que já havia lido antes, e fui procurar.
Achei. Foi no livro que devorei durante o primeiro mês em Campinas,
o óbvio e ótimo Comer, Rezar, Amar.
Mas se você me perguntar, esse trecho aí, quem escreveu? eu diria: fui eu.
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
[ Saudades ]
Bater com o queixo no chão dói.
Torcer o tornozelo dói.
Um tapa, um soco, um pontapé, doem.
Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim.
Mas o que mais dói é a saudade.
Saudade de um irmão que mora longe.
Saudade de uma cachoeira da infância.
Saudade de um filho que estuda fora.
Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais.
Saudade do pai que morreu, do amigo imaginário que nunca existiu.
Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa.
Doem essas saudades todas.Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.
Saudade da pele, do cheiro, dos beijos.
Saudade da presença, e até da ausência consentida.
Você podia ficar na sala e ela no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá.
Você podia ir para o dentista e ela para a faculdade, mas sabiam-se onde.
Você podia ficar o dia sem vê-la, ela o dia sem vê-lo, mas sabiam-se amanhã.
Contudo, quando o amor de um acaba, ou torna-se menor, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.Saudade é basicamente não saber.
Não saber mais se ela continua fungando num ambiente mais frio.
Não saber se ele continua sem comer pipoca por causa daquela alergia.
Não saber se ela ainda usa aquela saia.
Não saber se ele foi na consulta com o ortopedista como prometeu.
Não saber se ela tem comido bem por causa daquela mania de estar sempre ocupada;
se ele tem assistido às aulas de inglês,
se aprendeu a entrar na Internet e encontrar a página do Diário Oficial;
se ela aprendeu a estacionar entre dois carros;
se ele continua preferindo suco de laranja, com beterraba e cenoura e pepino e melão e panz ;
se ela continua preferindo suco de abacaxi;
se ele continua sorrindo com aqueles olhinhos apertados;
se ela continua dançando daquele jeitinho enlouquecedor;
se ele continua cantando tão bem;
se ela continua detestando o Mc Donald's, se ele continua amando;
se ela continua a chorar até nas comédias.
Saudade é não saber mesmo!
Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos;
Não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento;
Não saber como frear as lágrimas diante de uma música;
Não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Saudade é não querer saber se ela está com outro, e ao mesmo tempo querer.
É não saber se ele está feliz, e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos por isso...
É não querer saber se ele está mais magro, se ela está mais bela.
Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim doer;
Saudade é isso que senti enquanto estive escrevendo e o que você,
provavelmente, está sentindo agora depois que acabou de ler...
(Miguel Falabella, com adaptações minhas.)
Preciso falar mais alguma coisa depois desse texto?
[ Guardado ]
E o que é nosso,
Está guardado em mim e em você
E apenas isso basta (...)
[Intense]
para onde foi minha razão, para onde foi minha paz e as minhas certezas....
Mas não nego que esse sentimento estranho é muito bom.
Ansiedade.
Carinho.
Felicidade.
Extase.
Ciúme.
Raiva.
Saudade.
Vontade.
É você estar tão perto e ao mesmo tempo tão longe, é a espera de te ver,de longe, mais um dia, é a paz que a tua presença me transmite EM SEGUNDOS.., é um medo gostoso do incerto, é querer que o relógio pare enquanto te vejo subindo as escadas....é bom, e é melhor do que qualquer outra coisa que já senti. É intenso, é verdadeiro, é recíproco. É tudo que alguém pode sonhar.Eu te amo como ninguém NUNCA vai te amar. E por te amar TANTO, fiz o que seria melhor pra você, e mais terrível pra mim. Saí de perto pra não te causar mais problemas...
Mas você NUNCA vai me perder, te espero... o tempo que for ;)
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
[ Hipóteses sobre a burrice ]
Não tem um sapato fechado em casa? Sente prazer em mergulhar o pé na água de esgoto?Diante de tamanha falta de senso crítico, tentei achar uma explicação razoável para o fato e cheguei às seguintes hipóteses:
1. Essas mulheres tiveram deficiência de proteína na infância.
A mãe não deu danoninho, aí não desenvolveram bem as sinapses cerebrais, e panz...
2. Elas comeram cocô. Estavam lá no berço, meteram a mão, acharam cheiroso e mandaram ver.
3. Nasceram de parto normal e a mãe, depois de passar por três ou quatro maternidades públicas sem conseguir se internar, deu à luz na escadaria da Penha e as fulanas bateram a cabeça e rolaram os 382 degraus.
Foi uma dessas. Certeza.
sábado, 5 de setembro de 2009
[ a volta pra casa - em dois atos ]
eu sempre venho pra casa pensando em milhões de coisas. para te dizer, para te fazer, para te mudar. não, eu não quero te mudar. mas te mudando talvez eu pudesse mudar o que se repete dentro de mim todos esses dias repetidos de idas e vindas. o desejo. eu queria te perguntar o que está acontecendo. é só comigo? é. mas que parte te faz feliz? que parte te deprime? que parte é totalmente absurda? e o que é que, de tudo, a gente pode se dar de bom? é um pouco mais do que isso, não é? o desejo. mas pode ser sincero e fiel e sem nada que incomode no dia seguinte. não pode? porque é forte. e preenche alguns vazios das nossas idas e vindas e voltas pra casa. não? ou é uma corda no pescoço?
[ todos os santos estão cobertos ]
a heresia seria minha se eu não te amasse.
essa comunhão é a verdadeira oferenda.
eu te ofereço meu cuidado, meu tempo.
você me dedica
e tudo se ilumina quando eu te olho nos olhos.
e quando nos vemos, muito além do que pensam.
quando nos vemos como só nós sabemos.
com os olhos molhados ou não, é lindo e único e nosso.
e estava tudo lá, naquele abraço. em todos os abraços.
e como é doloroso reviver nossos abraços.
acho que estou com algum tipo de patologia
agora eu sinto seu perfume mesmo sem te abraçar.
tenho cura?
[pequena]
carinhos vermelhos
com pontos pretos."
Deus, agora eu sei por que razão existem as crianças.
Obrigada.
[ coisas/da/vida ]
absurdo é o que não cabe em si, em nós.
aquilo que é difícil de expressar.
“absurdo” é depois que terminam todas as palavras,
mas a coisa continua linda. absurda.
2.
Toda vez que uma
carta de amor é rasurada,
uma borboleta morre.
3.
e se hoje fosse o fim?
domingo, 16 de agosto de 2009
[ Sobre a espera ]

Eu espero qualquer sinal seu. A cada segundo. Te espero em uma eternidade que criei para mim. E você me chega nas horas mais inesperadas. Me chama, me faz sorrir, me abraça com vontade. Me diz: "Estou com saudades". Além de dizer você me faz sentir o que está sentindo. Eu te digo: "Eu estou com saudades também".
Passo o dia pensando em você. Pego uma música, escuto outra. Procuro mais uma. Em todas te encontro. Vejo o que somos, o que fomos, o que podemos ser. Esqueço o dia e penso no depois de amanhã. Ainda não é o bastante. Tenho que cegar a mente.
Eu quero cantar bem baixinho para você. Uma música que achei hoje. De uma cantora que eu já conheço. Com uma letra especial. Você me empresta seu ouvido?!
Tem dias que quero mais. Tem dias mais tristes. Tem dias que quero menos. Tem dias mais alegres. Hoje misturei tudo em palavras solitárias. Hoje misturei tudo aquilo que sinto. Hoje misturei você e eu.
Sabe que deu uma bela mistura?!
[ Sobre certas ondas ]
sábado, 15 de agosto de 2009
[ ]
Que fiz planos e tive sonhos…
Me ensina a viver fora do conto de fadas…
Acordei e não quero mais dormir…não quero sonhar!
Te amo e te quero pra vida toda! ♥
[ Parágrafo ]
E colocar em palavras tudo o que sinto em meu peito
Queria ser poesia
E fazer transbordar tudo que me inspira em estrofes
Queria ser parágrafo
E marcar o início do início a todo momento
Queria ser rima
E cantar em meus versos uma linda melodia
Queria ser letra
E me tornar indispensável para a mais simples das palavras
Queria escrever
Mas ainda ainda não encontrei o meu ponto final.
[ Simplesmente ]
Basta meu coração esfriar
Para a sua saudade vir à tona
Com febre e insônia
Com fogo e fúria
Com todo tipo de inquietação.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
[ Para o reflexo ]
[ Jogo da verdade ]
teria ouvido verdades que eu teimo em dizer brincando
eu menti pra você.eu sempre minto um pouco pra você.não dessas mentiras sérias que estragam tudo e com as quais é impossível conviver. não. não é nada de mau. mas eu não te digo toda a verdade. muitas vezes te dou respostas pela metade ou opiniões que não são exatamente o que eu penso. muitas vezes te faço perguntas ou repito conselhos que negam completamente o que eu de fato sinto. muitas vezes eu minto. pra você e pra mim. porque essas mentiras reforçam o que eu deveria sentir. e o que eu quero sentir. preciso me ouvir dizendo mil vezes certas coisas que te digo, para que se tornem verdade dentro de mim. preciso, e estou fazendo isso devagar, transformar as meias-mentiras em verdades inteiras. preciso. no fundo eu acho que você sabe. e entende. por isso não falamos nisso e seguimos com a nossa vida. aproveitando a parte boa do que é de verdade. porque não é também que seja tudo uma enganação. não. tudo que existe, existe. a mentira só entra no momento em que eu iria além. é aí que as mentiras me salvam. me salvam de um monte de coisas que não nos servem pra nada. me salvam de perder o que a gente constrói de bonito. de perder o que eu não trocaria nem por uma noite inteira das verdades que eu às vezes desejo. não. eu vou mentir até me convencer. e você vai me perdoar até se acostumar. e seremos felizes para sempre.
[Não vai ter fim]
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
[ A tênue diferença entre... ]
Entender: Deveria ser o 1º passo, mas geralmente é o que se deixa de lado por dar um trabalho absurdo. Estado onde analisa-se lógica e friamente um caso e acha-se “começo, meio e fim”. Razão.Ex.: Mariazinha termina seu relacionamento com Joãozinho porque o conheceu o Mário é ele é melhor.. hm.. atrás do armário.
Compreender: Raro. Realmente muito raro. Característico dos “S”, é o ato de se abster do entendimento de determinada situação, mas perceber que faz algum sentido.Ex.: Mariazinha termina seu relacionamento com Joãozinho porque “o problema é comigo, e não com você… estou passando por alguns conflitos internos, não sei o que eu realmente quero…”
Aceitar: Geralmente não acompanha os supracitados e acontece à contragosto, quando não há outra escolha. Resumidamente, significaria “dizer sim sem concordar”.Ex.: Mariazinha termina seu relacionamento com Joãozinho sem dar motivo e foge com o Mário para Papua Nova Guiné.
Devaneio mode OFF, pelamor!
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
[ O que é pior? ]
Quando fico sem falar com você, e sinto saudade.
Ou quando nos falamos, rimos, e a minha angustia aumenta por não te ter ao meu lado.
Te ter por perto é definitivamente muito bom.
E MUITO frustrante também...
_Imagens de um futuro incerto_

Uma vez eu achei que tudo poderia ser perfeito, ao seu modo.
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Walquírias...
Nem nós sabíamos exatamente o que estava por vir. Sob os olhos de todos, a traição começava a se constituir e nada mais podíamos fazer para evitar. Não era planejado com requintes de crueldade. Jamais faríamos aquilo de caso pensado. Não, não havia sido sequer imaginado antes de nos darmos conta de que já estava acontecendo. Nem sei se merecíamos mesmo esse fardo, esse peso da traição. Nem sei se estávamos de fato traindo. Afinal, aconteceu assim, de um dia para o outro, no meio de uma respiração, sem aviso, sem prévia intenção. Estava lá de repente e eles não sabiam de nada. Em silêncio os exércitos da razão iam sendo vencidos, muitilados, destruídos, e o impossível se tornou inevitável. Houve luta, ainda, acredite. De ambas as partes houve uma luta calada para que tudo não saísse do será, mas sempre nos tomava as armas uma coincidência, um olhar cruzado, uma sugestão inacreditável, uma sorte qualquer indicando o caminho (errado). E, contra todas as certezas da loucura sem precedentes, nos rendemos ao não planejado - fadado ao fracasso e à morte por fuzilamento. Nos rendemos, cientes de que ainda que não fosse traição, nós sim nos trairíamos em algum momento.
E aconteceu. Eles viram nos nossos olhos, no jeito de falar, no indisfarçável sorriso que o desejo escancara sob qualquer máscara. Não foi por precipitação ou ansiedade, porque nenhuma espera mudaria o fim da história. E depois que a bomba explodiu, não dava mais para desistir de ir em frente. O caso é que não queríamos matar ninguém. Mas eles não sabiam. E foram pegos em cheio pela explosão. Será que teríamos sobrevivido sem viver isso?
...
s. m.1. Movimento de oscilação ou vaivém.
2. Sacudidela, solavanco.
3. Trapézio.
4. Hesitação.
5. Mudança (sem caráter de duração).
6. Operação de contabilidade tendente a conhecer a receita e a despesa.
fechada
adj.1. Que não está aberta; cercada de muros.
2. Unida, compacta.
3. Reservada; retraída.
4. Insensível.