sábado, 6 de fevereiro de 2010

[ palpável ]

Os sentimentos se reacendem com tanta facilidade...
É impossível te olhar e não lembrar...
É inevitável sentir a sua falta. É mais forte que eu, mais do que eu posso controlar, mais do que eu posso imaginar....

Como faz? E o ponto de interrogação que é quase palpável no ar?
E o brilho dos olhos?
E os dois pés atrás?

:/

[ incompreensível ]

Me despi de todas as teorias para amar você. Eu amei você, enquanto esperava o telefone tocar nos finais de semana vazios e cansativos. Eu amei você, enquanto a noite caia e eu tinha certeza da sua vida longe da minha. Eu amei você, quando sempre achávamos um jeito de construir nosso mundinho de ilusões necessárias. Eu amei você, nas festas, nas madrugadas em que me deparava com meus erros. Eu não controlei todas as coisas, nem a mim. Eu não deixei que as pessoas vigiassem meus sonhos e me dissessem o quanto era loucura ou o quanto de erro tinha na nossa história. Ficaram os restos de você que o tempo se encarregou de guardar aqui dentro e resgatar uma vez ou outra pra que eu ache conforto enquanto choro porque ninguém chega aos seus pés. Agora eu sei que te encontrei pra entender todas as coisas que entendo hoje. E sobretudo, que o muito será sempre pouco pra quem provou um amor (incomparável) como o seu.

Algo mais a dizer?